domingo, 6 de março de 2011

Quando tu fores

Eu penso a dor que há de ser quanto tu fores
Quando o momento de partir crescer em mim
E o beijo que nunca foi dado rir-se do seu fim
Enquanto a voz grave do adeus cala as flores
  
As noites hão de ser constantes madrugadas
Caminhantes notívagas num céu adormecido
Por onde anda o vento frio, triste e esquecido
Murmurando passos quiméricos nas estradas
 
Ah! Quando em teus olhos a cor do céu fugir
Quando o fim em densas brumas me encobrir
E o meu olhar imerso em dor não mais te ver
 
Que o vento arraste as cinzas nuas da saudade
Para que o meu coração esqueça de te esquecer
E para que este amor faça-se em mim eternidade

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