terça-feira, 5 de abril de 2011

Manhã

Queria que a tua manhã fosse Divina
Que Deus pusesse a paz entre os teus dedos
E o teu riso franco e doce de menina
Fosse maior e mais forte que teus medos

Queria que a lua acesa que à noite ilumina
Brincasse de esconder com teus segredos
E os teus sonhos, minha doce pequenina,
Brotassem belos como as flores nos rochedos

Queria que o dia fosse espiar na tua janela
Com seus olhinhos de candura, cor de anil
E ao te ver, menina, tão meiga e tão bela

Visse que és mais uma flor que se abriu
E encantado com o amor nos risos teus
Te recitasse em poesias aos pés de Deus

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