Um dia a vida te trouxe docemente
Flor que brotou no final da primavera
Que o vento terno a sonhar me dera
Em um amor tão meigo e tão presente
Um amor que fez da vida um sonho
Que me entregou na noite murmurante
O seu carinho em segredos de amante
Que fez do encontro um poema risonho
Deu-me os beijos roubados à ternura
Deu-me o afago ardente da sua mão
Deixou em mim este gosto de doçura
Ficou indelével na alma e no coração
Hoje no longe desta saudade infinda
Sinto a candura da tua alma tão linda
Docinho de ler!
ResponderExcluir