sou vulcão de lábios roxos
por vezes lago silente
o vento sibila premente
como o piar escuro dos mochos
lágrima que ainda vai nascer
nos olhos cinzas da neblina
o tempo passa mofina
carregando o anoitecer
trazendo de cativos mundos
os olhos negros das flores
o aroma rosa de amores
amores, os mais profundos
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