sábado, 21 de fevereiro de 2015
Quando não houver mais perguntas
Ao encontrar um mestre Zen em um evento social um psiquiatra decidiu colocar-lhe uma questão que sempre esteve em sua mente:
"Exatamente como você ajuda as pessoas? Ele perguntou.
"Eu as alcanço naquele momento mais difícil, quando elas não tem mais nenhuma questão para perguntar", o mestre respondeu
Contos Zen
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Quando não houver mais perguntas
É hora de abrir as janelas
Colocar os olhos no céu
Tirar os olhos do chão
Quando não houver mais perguntas
É hora de pôr os barcos no mar
Fincar os pés e as mãos no rochedo
Prostrar-se, a testa no chão
Quando não houver mais perguntas
É hora de confrontar a ilusão do tempo
Tirar da areia o espelho baço e opaco
Deitar a cantilena dos pensamentos ao chão
Quando não houver mais perguntas
É hora de olhar o céu vazio e profundo
Tirar o escuro da noite
Recolher as sombras que caem ao chão
Quando não houver mais perguntas
É hora de se vivenciar a vida e a morte
Tirar a fadiga do medo
Ligar os sóis e os mundos ao chão
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