domingo, 5 de dezembro de 2010

Tarde fria

Meu amor, a tarde traz um mundo que eu conheço
De onde vem esta vontade de você na tarde fria
E tantos são os instantes que na tarde reconheço
O teu corpo, o teu cheiro, envoltos em pura poesia

E na ternura da tarde vem a vaga do desejo infindo
O gosto intenso do teu denguinho quente e gostoso
O beijo tardio e lento que na minha boca vai surgindo
Esta saudade calma da onde nascem o sonho e o gozo

Na meninice inocente que é todo o teu jeitinho
Eu sonho teus lábios a me beijarem devagarinho
No frio intenso que se ajeitou com a madrugada

Tu te fizestes amante, a minha eterna namorada
Tu és a minha amada, o meu sossego, a minha dor
Quando tu te vais eu sei que vou morrer de amor

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